Bugsnax - Primeiras Impressões

Já confirmado como um dos títulos de lançamento da PlayStation 5 (também vai sair em PS4 e PC), Bugsnax pareceu ser um adorável jogo de aventura durante a hora que passámos recentemente com o jogo. Trata-se de mais uma criação engraçada da Young Horses, o estúdio que nos trouxe Octodad: Dadliest Catch, e além da hora de jogo, também tivemos a oportunidade de conversar com o presidente Philip Tibitoski.

Em Bugsnax vai assumir o papel de um jornalista com queda para o que é diferente e maravilhoso, e isso vai levá-lo à ilha de Snacktooth, onde habituam precisamente os Bugsnax, que são uma espécie de inseto misturado com vários tipos de comidas. Quando chegámos à ilha, estranhámos o facto de não termos sido recebidos pela senhora que nos contactou originalmente, Elizabert Megafig, o que nos obrigou a seguirmos o nosso caminho sem qualquer indicação ou guia. Eventualmente encontrámos Filbo, uma criatura adorável que está a ter dificuldades para se safar sozinha. Assim, com um novo companheiro, deslocamos-nos para a cidade de Snacksberg, onde encontrámos várias espécies de Bugsnax.

Ao todo existem 100 espécies de Bugsnax no jogo, mas como é óbvio, não vimos nem sequer a maioria durante a nossa sessão. Mas, do que vimos, os Bugsnax distinguem-se por um design criativo e engraçado. Dois exemplos são o Crapple, que é um caranguejo formado por pedaços de maçã, e Fryder, uma aranha com batatas fritas como pernas. À distância, contudo, observámos o que parecia ser uma enorme pizza voadora, o que nos levou a questionar Philip sobre a existência de espécies maiores de Bugsnax. O presidente da Young Horses confirmou que sim.

A maior parte do nosso tempo com o jogo foi passado a apanhar Bugsnax, e cada um pareceu um pequeno puzzle para ser revolvido. Primeiro terá de analisar a criatura em questão, mas perceber o seu comportamento e movimento, e depois deve procurar no inventário ou no cenário pela ferramenta correta para a apanhar. Descobrimos uma armadilha acionada à distância, uma rede, e uma fisga, capaz de disparar vários tipos de "sabores", incluindo ketchup e chocolate.

A primeira criatura que encontrámos foi Strabby, um morango de olhinhos tristes que fugia sempre que alguém se aproximava. Montámos a armadilha e escondemos-mos, até que eventualmente pisou nela e o prendemos. Mas mesmo só com uma hora de jogo, conseguimos perceber que as criaturas começam a ficar mais complexas, e a exigir mais passos e acessórios para a sua captura.

Tudo isto é feito com grande charme, e o jogo está repleto de coisas fofas e piadas inofensivas. Existe, contudo, um processo algo arrepiante, conhecido como Snackification, que é o processo de comer certos Bugsnax para que os membros assuma a forma de comidas. É algo estranho, e não percebemos muito bem o seu propósito, mas Philip afirmou que é algo que será explicado mais tarde.

O jogo também parece ser um pouco mais aberto e expansivo do que inicialmente prevíamos, oferecendo várias tarefas ao jogador. Uma dessas tarefas envolve convencer 12 personagens a regressarem para a cidade, algo que pode ser feito pela ordem de preferência do jogador. Noutra tivemos de guiar um Bugsnax preso numa bola de hamster através de um percurso, e noutro espiámos os comportamentos de uma personagem para relatar os seus movimentos a outra.

Esta aventura encantadora parece ser um belo título de lançamento para a PlayStation 5, uma proposta diferente de tudo o resto que está previsto para a consola, e estamos mais interessados no jogo do que estávamos quando vimos a sua apresentação no evento de revelação da consola. Criativo, expansivo, e com muitas criaturas para colecionar, estamos ansiosos para explorar a fundo o universo de Bugsnax, seja na PS4, na PS5, ou no PC via Epic Store.