Já sabíamos que a campanha de Halo 5: Guardians iria ligar duas histórias paralelas entre o Spartan Locke e o Master Chief, cada um responsável por uma equipa de quatro elementos, incluindo os próprios. O modo cooperativo sempre foi importante para a série Halo, mas nunca foi levado tão a sério como na nova campanha. Ainda na E3, o foco foi inteiramente para Locke e a sua equipa, durante a apresentação da Microsoft, mas a Gamescom foi toda dedicada ao grupo de Master Chief.
Numa demonstração fechada ao público, tivemos a oportunidade de ver o herói de Halo a comandar um grupo de três Spartan, enquanto tentavam invadir uma estação de pesquisa escondida num asteróide. Não sabemos que tipo de informação procuravam, mas era importante. Esta será a segunda missão do jogo, intitulada como "Blue Team", e fez lembrar uma versão mais intensa da abertura de Halo 2.
A equipa decide entrar na estação através de uma janela, prendendo-se ao chão com a armadura enquanto os pobres inimigos são sugados para o espaço. Eventualmente as proteções automáticas fecham, terminando uma pequena sequência que abre bem a missão. Enquanto se esgueiram pela estação escurecida, à procura da fonte de energia, vão eliminado inimigos de forma silenciosa - com animações específicas na terceira pessoa. O sossego não dura muito tempo, obrigando o grupo a lidar com vários Jackals e Elites. O mapa em si parece-nos espaçoso que baste, suficiente para permitir liberdade de movimentos aos quatro jogadores.
Neste momento observamos John-117 (Master Chief) em completo modo de comando, ele que nos outros Halo está muito mais próximo de um lobo solitário. O herói aponta para os inimigos onde o grupo deve concentrar os disparos, ou nas armas que devem equipar, tudo com indicações contextuais dos botões. Ao receber as suas ordens, a equipa responde rapidamente. Os escudos de energia dos Elite desaparecem num ápice, deixando para Master Chief o tiro da morte, tudo sem ter de mudar entre as armas mais eficazes. Uma secção mostra alguma verticalidade, quando o Master Chief assume uma posição no topo para eliminar inimigos à distância com a espingarda. O resto da equipa continua a combater na superfície, mas o herói rapidamente se junta ao grupo depois de ter eliminado as maiores ameaças.
Algumas das maiores alterações surgem na forma das habilidades Spartan, embora tenham limites para que não as possam usar constantemente. O Spartan Charge só pode ser ativado depois de alguns segundos a correr, mas depois disso ganham tanta força que podem empurrar um inimigo para longe. Para executarem o Ground-pound, necessitam de ficar no ar durante alguns segundos, deixando-vos vulneráveis, mas o resultado pode ser devastador para os oponentes. Quanto ao Spartan Dash, permite evitar ataques com rápidos movimentos laterais, mas necessita de ser recarregado sempre que é utilizado. Tudo isto, aliado a uma maior facilidade para saltar para plataformas superiores, abre mais espaço para novas táticas dos jogadores.
Tudo muito bom, mas que acaba em pouco tempo, com uma sequência cinemática onde Master Chief tem uma visão do que pode acontecer no futuro, e que o motiva a viajar pela galáxia com o seu grupo (vão visitar localizações humanas, Covenant e Forerunner). Ainda não conseguimos ver nada que justifique a UNSC mandar outra equipa para capturar Master Chief, mas esperamos que o jogo final tenha outras respostas mais credíveis.
A produtora 343 Industries também nos informou que vão incluir váris inimigos novos, e que o modo multijogador vai incluir 20 mapas diferentes no lançamento. Mais, os 15 mapas extra que serão lançados nos primeiros oito meses serão todos gratuitos. Halo 5: Guardian tem o maior elenco de um jogo da saga, e a campanha será - segundo nos indicaram - quatro vezes o tamanho da campanha de Halo 4. A ambição é contar a maior história da série num só jogo. Esperemos por outubro para perceber se toda esta ambição e correspondida.