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Monster Hunter Rise

Monster Hunter Rise - Primeiras Impressões

Já vimos o novo exclusivo Switch em ação, e conversámos com o produtor e o diretor do jogo.

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Foi com grande desilusão que os fãs de Monster Hunter e da Switch perceberam que Monster Hunter World não seria lançado na consola da Nintendo, mas agora vai finalmente chegar a compensação da Capcom. Trata-se de uma espécie de dois-em-um, com os lançamentos de Monster Hunter Rise e Monster Hunter Stories 2, mas neste caso específico, estamos aqui para falar de Rise. Recentemente tivemos a oportunidade de ver o jogo em ação, e mais importante que isso, conversámos com o produtor Ryozo Tsujimoto e o diretor Yasunori Ichinose.

Monster Hunter Rise vai passar-se numa nova aldeia, Kamura Village, que foi devastada por monstros num evento conhecido The Rampage, algo que já tinha acontecido há 50 anos. Cabe assim ao jogador descobrir a causa para estes ataques, de forma a impedir a sua repetição. No centro de tudo isto parece estar um terrível monstro conhecido como Mangnamalo, que serve também de arte para a capa do jogo.

A novidade mais interessante de Monster Hunter Rise parece ser o Wirebug, uma espécie de gancho (inseto?) com corda que permite escalar estruturas e monstros com grande rapidez. O aparelho pode ser usado três vezes consecutivas, antes de precisar de recarregar, e será uma peça tão crucial para a movimentação pelo mundo de jogo, como para enfrentar os monstros, já que pode ser usado em conjugação com as armas.

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A maioria dos monstros de Monster Hunter Rise já serão conhecidos pelos fãs da saga, mas vão existir algumas adições completamente novas, como Tetranadon, Aknosom, Great Izuchi, e Mangnamalo. Como já referimos em cima, Mangnamalo é a estrela de Monster Hunter Rise, mas Tetranadon também nos impressionou. Trata-se de um anfíbio cheio de mosgo, que vai tentar atingir o jogador com as suas pernas e a sua enorme barriga.

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Segundo o diretor Yasunori, estes monstros foram desenhados em específico para motivarem o jogador a utilizar as novas capacidades dos jogadores, incluindo, claro, o Wirebug. Os próprios monstros que já apareceram noutros jogos foram alterados para se encaixarem no estilo de jogabilidade peculiar Rise. O que isso significa exatamente? Que podem tentar derrubar o jogador quando este está a usar o Wirebug e a passar por cima deles, por exemplo.

Outra novidade de Monster Hunter Rise é o companheiro Palamute, que de acordo com Yasunori, foi desenhado como um equivalente canino dos Palico, algo que aparentemente era há muito pedido pelos fãs. O Palamute, contudo, será um companheiro bem mais ativo que os Palico, incluindo o facto de ser montável, algo que em conjunto com o Wirebug irá mudar por completo a forma como o jogador se desloca em Monster Hunter. E sim, pode usar itens e atacar enquanto está montado no Palamute.

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Como está a ser construído em específico para a Nintendo Switch, Rise vai servir-se de várias das características únicas da consola, incluindo suporte para Amiibos. De momento estão confirmadas figuras para Palico, Malamute, e até o próprio Mangnamalo, que darão acesso a armas e armaduras. Rise vai ainda suportar jogabilidade cooperativa para quatro jogadores, tanto online, como local.

É natural que os fãs continuem desiludidos pela ausência de Monster Hunter World, mas este Rise parece ter todas as qualidades que tornaram a série num grande êxito, além de várias funções inéditas que não estavam presente nem em World. A menos que algo inesperado aconteça, estará aqui mais um exclusivo de grande qualidade para a Nintendo Switch.

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