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      PlayStation Now: Factos e dúvidas

      Nuvens cinzentas ou céu claro no futuro do serviço de Cloud Gaming da Sony?

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      O PlayStation Now é o novo serviço da Sony dedicado a Cloud Gaming. Desta forma poderão jogar títulos de PlayStation 3 via streaming. Ou seja, os jogos estarão a correr a partir das plataformas da Sony, não nos vossos dispositivos. Este conceito de Cloud Gaming (que não é exclusivo da Sony), significa que o dispositivo que utilizarem para jogar será simplesmente um emissor dos controlos e um receptor de imagem e som. Todo o trabalho de processamento será feito através da "Cloud".

      A função Remote Play da PS Vita é um excelente exemplo de como funciona, embora a uma escala muito limitada. Com o Remote Play podem jogar os títulos da vossa PS4 na portátil da Sony, mas os jogos estão a correr na PS4, não diretamente na Vita. Tudo o que a portátil faz é transmitir os controlos para a PS4 e receber a imagem e o som.

      Para já a Sony só confirmou os títulos de PS3 para a PlayStation Now, mas acreditamos que mais tarde vão abrir o serviço a outras plataformas PlayStation, sobretudo à PSOne e PS2. Embora fosse tecnicamente possível, a Sony nunca o fará com a PlayStation 4, porque isso iria obviamente prejudicar as vendas da consola.

      Numa primeira fase, o serviço estará disponível para PS3, PS Vita, PS4 e modelos de 2014 das televisões Bravia, da Sony. Mas o plano, segundo a própria Sony, passa por expandir o serviço a dispositivos Smart, incluindo televisões, tablets e telemóveis.

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      PlayStation Now: Factos e dúvidas

      Será então o PlayStation Now um sinal do que o futuro reserva para a indústria? O início da era da verdadeira consola virtual? Em muitos aspetos é a evolução do que o Gaikai se propôs a oferecer no passado, antes de ser comprados pela Sony. Mas para a Europa, pode ainda demorar um pouco até saltarmos para o "futuro".

      "Infelizmente não temos condições de confirmar planos de lançamento para os territórios PAL," pode ler-se no site europeu da PlayStation. "Em termos de fornecimento de internet, a Europa é uma região consideravelmente mais complexa, com um grande número de operadoras e velocidades muito variáveis entre os países. Em resumo, precisamos de mais tempo para assegurar uma transição suave e bem sucedida."

      Embora alguns países da Europa estejam já muito à frente dos Estados Unidos da América em termos de ligações à internet (Portugal, por exemplo, é normalmente elogiado nesse aspeto), existem de facto muitos países onde a ligação à internet é um problema real. De qualquer forma, a Sony afirma que basta uma ligação de 5 MB por segundo para assegurar uma boa qualidade do serviço.

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      The Last of Us - Disponível via Cloud numa PS4 perto de nós?

      Mas incorporar um serviço destes não depende apenas das ligações à internet. É preciso montar infraestruturas e realizar testes. Apesar do Gaikai ter sido inicialmente fundado na Holanda, o seu foco tem estado claramente nos EUA. É por isso natural que seja nesse território que a Sony esteja a concentrar forças. Pelo menos isso significa que os americanos terão de lidar com os inevitáveis problemas iniciais, o que pode resultar num produto final europeu de melhor qualidade.

      Os relatos que surgem a partir da feira CES, onde a Sony revelou o serviço e disponibilizou amostras, têm sido na sua maioria positivos, embora notem que existem problemas ocasionais de latência. Nada de surpreendente, mas isso significa que pode ser problemático desfrutar de jogos que necessitem de respostas rápidas, como títulos de luta ou desporto.

      Os jogos em exibição na CES foram The Last of Us, Puppeteer, Beyond: Duas Almas e God of War: Ascension, a partir da PS Vita e das televisões Bravia. A experiência não está ao mesmo nível do que é jogar diretamente na consola, mas para muitos (se a ligação à internet o permitir), será próxima o suficiente. Alguns artefatos causados pela transmissão prejudicam o detalhe visual, mas o mais importante é mesmo a resposta entre o input do jogador no seu dispositivo, a recepção desse input por parte da consola no outro lado, e depois o envio da resposta para o dispositivo.

      PlayStation Now: Factos e dúvidas

      Parece-nos evidente que o PlayStation Now não pretende substituir as consolas, é antes um complemento. Tal como serviços como o Netflix não são um substituído para outras formas de desfrutar de filmes ou televisão. Embora seja possível desfrutar dos modos multijogador através do PS Now, dificilmente será uma alternativa real para a maioria dos jogadores, devido aos problemas de latência envolvidos.

      O facto do serviço estar associado à marca PlayStation, é uma grande aposta por parte da Sony. Mas o grande choque é a realização de a Sony está pela primeira vez a considerar disponibilizar títulos PlayStation para dispositivos que não são da Sony.

      Ainda não existem detalhes sobre potenciais parcerias, mas se a Sony quer realmente expandir o serviço, tem de estar nas plataformas Android e nos dispositivos da Apple. Idealmente, isto significaria que poderiam jogar os grandes títulos exclusivos da PlayStation sem terem de comprar uma consola. Bastaria usar o iPhone, por exemplo.

      PlayStation Now: Factos e dúvidas
      O DualShock pode libertar-se da marca PlayStation e passar para outras plataformas.

      O que levanta outra questão. Será que isto implica que a Sony vai disponibilizar os comandos DualShock a outra plataformas? Um DualShock 4 desenhado para iPad, por exemplo? Provavelmente, mas como noutros pontos, a Sony continua calada em relação a este assunto.

      Depois existem dúvidas relacionadas com os jogos de editoras exteriores e o preço. A Sony não revelou detalhes sobre o modelo de negócio para o PlayStation Now, nem tão pouco confirmou ou negou que os jogos de editoras exteriores também estariam disponíveis. Na nossa opinião, sim, o serviço também irá incluir jogos de outras editoras, como Electronic Arts e Activision, mas não serão todos.

      Quanto ao preço e ao modelo de negócio, existem teorias de que o PlayStation Now fará parte do PS Plus, mas parece-nos pouco provável. Pelo menos no modelo atual do PS Plus. Além disso existem bons motivos para separar os dois serviços, sobretudo se a Sony pretende realmente "invadir" dispositivos de outras editoras.

      Lançar o PlayStation Now como mais um dos benefícios do PS Plus teria obviamente vantagens para os consumidores, mas não acreditamos que a Sony vá abdicar dos lucros potenciais que um serviço como o PS Now oferece. Talvez possa ser incluído no pacote do PS Plus por mais cinco euros, enquanto que outros utilizadores pagariam dez ou quinze euros por mês. Em alternativa também pode existir a opção de aluguer direto dos jogos, em vez do modelo de subscrição. Tudo possibilidades, mas para já, não passam disso mesmo.

      PlayStation Now: Factos e dúvidas
      Será que o PlayStation Now permitirá aceder a alguns clássicos do passado, como Final Fantasy VII?

      O PlayStation Now é claramente uma grande aposta da Sony. A compra do Gaikai, em 380 milhões de dólares, é prova disso mesmo. Trata-se de um investimento real, que será implementado a médio e longo prazo. Pode, num futuro longínquo, libertar a marca PlayStation das limitações do hardware, um futuro onde não precisariam de comprar consolas para jogar. Utópico? Talvez, mas é uma possibilidade. Antes disso, contudo, o Cloud Gaming, o Gaikai e o PlayStation Now ainda têm muito que provar.



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