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Titanfall 2

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Já pegámos no comando de Titanfall 2, e só não gostámos de ter de o largar.

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Foi um pouco bizarro, que a única versão disponível de Titanfall 2 para experimentação tivesse sido a de PlayStation 4, sobretudo quando o primeiro jogo foi um exclusivo de Xbox One e Windows 10. O que não significa que não será fantástico nessas plataformas, mas um representante da Electronic Arts confirmou que a empresa deseja reforçar que esta sequela também vai sair na consola da Sony.

Pelo que vimos e jogámos, "fantástico" é uma boa forma de descrever Titanfall 2. O jogo está a correr a 60 frames por segundo no modo online, e ainda assim consegue apresentar melhorias gráficas comparando com o original, sobretudo ao nível de atmosfera e iluminação, que parece mais realista. A campanha de estória é uma das grandes novidades de Titanfall 2, mas só tivemos a oportunidade de experimentar o online, através do modo Bounty.

Como provavelmente já sabem, a Respawn vai acrescentar seis novos Titãs para o modo online de Titanfall 2, e desses seis, apenas um não foi mostrado. Durante a demonstração experimentámos Scordh e Ion. O primeiro consegue criar um escudo de calor, plantar uma armadilha incendiária, e criar uma parede de fogo que danificar seriamente quem passar por ela. Ion é um Titã à base de energia, equipado com um escudo, um canhão laser e minas. Outra mudança relacionada com os Titãs, é que agora os robôs podem ser recarregados ou reparados com baterias que pode encontrar no cenário, seja com o piloto ou com o robô. Mas para passar a bateria ao robô, o piloto tem de se deslocar até ao seu Titã.

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Também existem diferentes tipos de pilotos a considerar, com capacidades únicas que determinam os seus papéis no campo de batalha. Por exemplo, um tipo de piloto carrega um gancho com corda para se deslocar pelo cenário, em vez de correr como um maníaco. Outro piloto está equipa com uma Pulse Blade, que revela a posição dos inimigos a toda a equipa. E até existe um holograma que consegue recriar as ações de um piloto e enganar os adversários. Durante a demo experimentámos o soldado equipado com o gancho, sobretudo para percebermos que tipo de agilidade e verticalidade acrescenta ao jogo. O Titanfall original já exigia muito movimento e pensamento rápido por parte dos jogadores, mas não a esta escala. Ser lançado por cordas, combinado com foguetes nas costas e corridas pela paredes, é uma mistura que mal dá para respirar. Podem ainda esperar encontrar algumas armas novas, como uma espingarda de longo alcance chamada Mastiff.

O modo que experimentámos, Bounty, é semelhante a Attrition, no sentido em que inclui inimigos controlados pela inteligência artificial que ajudam a aumentar a pontuação e a auto-confiança. A maior diferença é que em Bounty podem capturar zonas, defendidas pela inteligência artificial e pelos jogadores. Se todos os soldados da inteligência artificial forem eliminados numa zona, é enviado um enorme Titã que carrega a recompensa (Bounty). O objetivo é eliminar esse Titã, recuperar a recompensa, e escapar.

A estrutura de Bounty assegura que os jogadores acabam por ficar concentrados em áreas específicas, em vez de se espalharem pelo mapa. Outro elemento de cooperação é a importância dos Titãs para derrotarem o "boss", o que acaba por incentivar os colegas a protegerem os Titãs uns dos outros. Foi uma experiência intensa, com momentos para os pilotos e para os Titãs brilharem.

Boomtown é um dos novos mapas, e o único em exibição na demonstração. Tem um espírito muito reconhecível de Titanfall, com prédios em ruínas e material militar abandonado em vários cantos. Parece que outrora foi uma área suburbana, que agora tem bloqueios nas estradas que servem como cobertura. Existem Mega-Turrets espalhadas por vários cantos do mapa, que não podiam ser desativadas, apenas destruídas. Talvez tenha algo a ver como o modo de jogo? De resto, é o tipo de design a que a Respawn nos habitou. Existe áreas mais expansivas e pontos de concentração para afunilar os jogadores, sempre com incentivos à exploração de verticalidade e movimento rápido.

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Titanfall 2 parece de imediato uma evolução do jogo anterior, o que é perfeitamente razoável na nossa opinião. Gostámos do conceito de Titanfall, e achámos que era precisamente de uma evolução que precisava, não de uma revolução. Existem muitas alternativas no mercado para este género, e estão mais a caminho, mas Titanfall 2 parece ter argumentos para discutir o seu espaço entre os jogos de ação na primeira pessoa.

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