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Yakuza: Like a Dragon

Yakuza: Like a Dragon - Impressões Finais

Nova saga de Yakuza vai arrancar com o capítulo mais doido de sempre.

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Yakuza: Like a Dragon vai chegar até nós no dia 10 de novembro, para PC, PS4, Xbox One, e Xbox Series X|S (a versão PS5 só em 2021), e marca o início de uma nova saga, depois da Sega ter concluído a história de Ryū ga Gotoku. Isto implica um novo protagonista, Ichiban Kasuga, novas personagens, e uma nova abordagem, com muitas novidades em termos de sistemas e mecânicas. Isto significa que é também um bom ponto de partida para quem nunca jogou Yakuza antes.

Ichiban Kasuga é, também ele, um membro da Yakuza, mas quando o jogo arranca, em 2001, é instruído para assumir a culpa de vários crimes, de forma a 'safar' os verdadeiros culpados. Kasuga aceita, o que lhe vale 18 anos de prisão. A ação arranca depois do 'herói' sair da prisão, mas ao contrário do que julgava, ninguém quer realmente saber do seu sacrifício, pelo contrário. O 'agradecimento' é uma bala, que o deixa desamparado em Yokohama, onde se passa o jogo. É uma premissa bastante séria e sombria, mas o que se segue é algo com momentos ainda mais disparatados e doidos que os outros Yakuza.

É que Ichiban é um tipo com uma imaginação muito fértil, que até parece contagiar quem está à sua volta, e isso leva-nos a uma das muitas mudanças. Em vez de andar sozinho pelas ruas de Yokohama, Ichiban está normalmente acompanhado por mais três personagens, que o ajudam durante os combates. Como referimos em cima, as batalhas funcionam à base de um sistema por turnos, com o jogador a determinar a ação de cada personagem quando chega a sua vez de participar. O jogo até inclui uma barra de "MP" (pontos de magia) para que possa usar vários tipos de habilidades, tal como um verdadeiro RPG japonês. Pode usar golpes destrutivos, poderes de cura, e até usar itens (como bebidas energéticas) para reforçar as suas personagens. Também existem que acertam numa área designada em vez de serem focadas num inimigo específico, e isso exige alguma atenção do jogador em termos da posição dos oponentes, de forma a maximizar o dano causado. Em alguns momentos também terá de participar em sequências pré-definidas de botões, de forma a aumentar o efeito da habilidade.

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Também existe, claro, um sistema de 'classes', que aqui assumem a forma de profissões, incluindo ídolo pop, mafioso, e polícia de elite, por exemplo. Durante a aventura até irá explorar o que pode ser descrito como 'masmorras urbanas', e as próprias personagens tem consciência do quanto isto se parece com um RPG japonês. É quase como uma paródia, mas pensada ao pormenor para funcionar corretamente.

Fora do combate, pode contar com o habitual número incrível de missões secundárias, atividades extras, e mini-jogos, incluindo as inevitáveis máquinas arcade da Sega. Existem corridas de karts, reuniões com acionistas de uma loja de biscoitos, e até um cinema de filmes independentes em que o objetivo do jogador passa por não deixar Ichiban adormecer. É tudo um pouco louco, e ainda mais excêntrico do que é habitual em Yakuza, mas parece-nos também bastante divertido.

A Sega mudou muita coisa com Yakuza: Like a Dragon, mas o espírito da série continua bem vivo. A maior mudança prende-se com o sistema de combate, o que pode incomodar alguns fãs, mas o que podemos dizer é que a nova estrutura por turnos funciona bem e é divertida. De resto, pode contar com personagens excêntricas, uma história complexa salpicada com momentos divertidos, e uma série de atividades extra altamente variadas e um pouco doidas. Estamos muito curiosos para pegar na versão final e descobrir até onde nos irá levar esta nova aventura de Yakuza.

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Muito mudou neste novo Yakuza, mas o espírito da série mantem-se bem vivo.



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